La commission de l’Energie et la Commission de la recherche, du développement et de l’innovation de la Chambre de Commerce Franco-Brésilienne (CCFB) de Rio de Janeiro, en partenariat avec le bureau du CNRS Brésil et Cône Sud, ont réalisé, début octobre, au siège de la CCFB, la deuxième rencontre CCFB-CNRS sur l’innovation scientifique. Pour cette seconde édition, le thème de l’Energie et de l’environnement était au centre des recherches et des projets présentés. L’événement a réuni des chercheurs et des industriels qui ont eu l’opportunité d’échanger sur les nouvelles sources d’énergie renouvelable, notamment l’hydrogène.
Isabelle Baraille, Professeur des Universités et Vice-Présidente de la Commission de Recherche a présenté l’Université de Pau (UPPA) et ses laboratoires d’excellence dans les domaines de l’énergie, de l’environnement, de l’évaluation des risques et des sciences sociales. Ces laboratoires profitent de partenariats socio-économiques avec les autorités locales et des industriels comme Total. Hugo Santos Silva, chercheur à l’UPPA, est intervenu pour parler de son travail sur le cycle de vie des asphaltènes, ces structures moléculaires qui impactent négativement la distillation du pétrole brut. Il s’est notamment interrogé sur leur agrégation et la façon d’empêcher l’encrassement qu’ils occasionnent dans les échangeurs de chaleur.
Alain Prinzhofer, de l’Institut de Physique du Globe de Paris, a présenté ses travaux sur l’hydrogène naturel. Cette ressource encore mal comprise pourrait devenir une source potentielle d’énergie durable.
En complément, le Professeur Paulo Emilio V. de Miranda, du Laboratoire de l’Hydrogène, Programmes d’Ingénierie des Transports et de l’Ingénierie des Matériaux à la COPPE/UFRJ a partagé son expérience de l’étude des applications de l’hydrogène et du développement des technologies pour un transport durable. Il a notamment parlé de sa participation à la construction d’un bus hybride fonctionnant à l’hydrogène et à l’électricité.
A l’occasion de cet évènement, Jean-Charles Massabuau a présenté son dispositif innovant en matière de surveillance environnementale et sa collaboration avec le groupe industriel TOTAL en France. Jean Charles Massabuau est Directeur de Recherche Emérite au CNRS, rattaché à la Station Marine d’Arcachon. Il travaille au sein de l’UMR CNRS 5805 EPOC, Environnements et Paléoenvironnements Océaniques et Côtiers où il a été responsable d’une équipe spécialisée en écotoxicologie, écophysiologie, biochimie et biologie moléculaire ainsi qu’en éthologie, dans les milieux aquatiques. Il a également enseigné à l’Université de Bordeaux.
Electro aimants placés sur les valves d’une huître (Photo : Jean-Charles Massabuau)
Depuis 2006, il est à l’initiative du projet de valvométrie à haute fréquence non invasive, MolluSCAN eye. Ce projet vise à caractériser in-situ différents traits de vie de mollusques bivalves (rythmes biologiques, croissance, pontes, mortalité, etc) par l’analyse à distance des mouvements de leurs coquilles. Le but est d’obtenir des données sur leur état de santé et par extension sur la santé de l’environnement aquatique. Le principe est d’installer de petits électro aimants sur les valves d’un groupe de mollusques et, grâce à une électronique et une informatique adaptées, de suivre son comportement depuis n’importe quel ordinateur dans le monde. Lorsque les mollusques font face à un stress, à la contamination ou au réchauffement de son milieu aquatique, leur état physiologique va évoluer de façon inhabituelle et cela permettra de détecter un changement de la qualité de l’eau. Une fois installée, cet instrument d’analyse permet de suivre le comportement des bivalves 24h/24, 7 jours/7 et pendant au moins 1 an, sans besoin d’intervention sur place.
En 2018, le projet MolluSCAN Eye a obtenu le 2ème prix au concours BEST INNOVATORS de TOTAL.
Electro aimants placés sur des valves de moules Mytilus Edulis (Photo : Jean-Charles Massabuau)
No início de outubro, a Comissão de Energia e a Comissão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Câmara de Comércio Franco-Brasileira (CCFB) do Rio de Janeiro, em parceria com o escritório do CNRS no Rio, realizaram na sede da CCFB, a segunda reunião da CCFB-CNRS, sobre inovação científica. Para esta segunda edição, o tema Energia e Meio Ambiente esteva no centro das pesquisas e projetos apresentados. O evento reuniu pesquisadores e industriais que tiveram a oportunidade de conversar sobre novas fontes de energia renováveis, em particular o hidrogênio.
Isabelle Baraille, professora de universidade e vice-presidente da Comissão de pesquisa apresentou a Universidade de Pau (UPPA) e seus laboratórios de excelência nas áreas de energia, meio ambiente, avaliação de risco e ciências sociais. Esses laboratórios se beneficiam de parcerias socioeconômicas com autoridades locais e industriais como a Total. Hugo Santos Silva, pesquisador da UPPA, falou do seu trabalho sobre o ciclo de vida dos asfaltenos, as estruturas moleculares que têm um impacto negativo sobre a destilação do petróleo bruto. Em particular, focalizou sua pesquisa sobre sua agregação e a forma de evitar a sujeira que causam nos trocadores de calor.
Alain Prinzhofer, do Instituto de Física do Globo de Paris, apresentou seu trabalho sobre hidrogênio natural. Este recurso ainda mal compreendido poderia se tornar uma fonte potencial de energia sustentável.
Além disso, o Professor Paulo Emilio V. de Miranda, do Laboratório de Hidrogênio e responsável dos Programas de Engenharia dos Transportes e de Engenharia dos Materiais da COPPE/UFRJ, compartilhou sua experiência no estudo das aplicações do hidrogênio e no desenvolvimento de tecnologias para o transporte sustentável. Em particular, falou da sua participação na construção de um ônibus híbrido movido a hidrogênio e eletricidade.
Gwenaël Abril, diretor de pesquisa do CNRS, trabalha com o Museu de História Natural da França no Brasil. Apresentou suas pesquisas sobre os ecossistemas aquáticos e o efeito estufa no Brasil. Ele está particularmente interessado na vulnerabilidade dos ecossistemas costeiros tropicais do Rio de Janeiro à eutrofização. Usa moluscos bivalves para o bio-monitoramento e desenvolveu um projeto de ciência participativa.
Nesse evento, Jean-Charles Massabuau apresentou seu dispositivo inovador de monitoramento ambiental e sua colaboração com o grupo industrial TOTAL na França. Jean Charles Massabuau é Diretor de pesquisa emérito do CNRS, vinculado à Estação marinha em Arcachon. Ele trabalha no âmbito da UMR CNRS 5805 EPOC (Ambientes e Paleoambientes Oceânicos e Costeiros) onde foi responsável por uma equipe especializada em ecotoxicologia, ecofisiologia, bioquímica, biologia molecular, e etologia em ambientes aquáticos. Ele também lecionou na Universidade de Bordeaux.
Eletroímãs colocados nas valvas dos mexilhões Mytilus Edulis (Foto : Jean-Charles Massabuau)
Desde 2006, também iniciou o projeto de valvometria não invasiva de alta freqüência, MolluSCAN eye. Este projeto visa caracterizar in-situ diferentes características de vida dos moluscos bivalves (ritmos biológicos, crescimento, desova, mortalidade, etc.) através da análise remota dos movimentos de suas conchas. O objetivo é obter dados sobre seu estado de saúde e, por extensão, sobre a saúde do ambiente aquático. O princípio é instalar pequenos eletroímãs nas valvas de um grupo de moluscos e, graças aos instrumentos eletrônicos e informáticos adaptados, monitorar seu comportamento a partir de qualquer computador do mundo. Quando os moluscos enfrentam estresse, seja contaminação ou aquecimento de seu ambiente aquático, seu estado fisiológico mudará de forma incomum e isso permitirá detectar uma mudança na qualidade da água. Uma vez instalado, este instrumento de análise possibilita o monitoramento do comportamento dos bivalves 24h/24, 7 dias/7 e pelo menos por 1 ano, sem necessidade de intervenção no local.
Em 2018, o projeto MolluSCAN Eye ganhou o 2º prêmio no concurso BEST INNOVATORS da TOTAL.
Eletroímãs colocados sobre as valvas de uma ostra (Foto : Jean-Charles Massabuau)
A principios de octubre, en la sede del CCFB, la Comisión de Energía y la Comisión de Investigación, Desarrollo e Innovación de la Cámara de Comercio Franco-Brasileña (CCFB) de Río de Janeiro, en asociación con la oficina del CNRS en Río, celebraron la segunda jornada CCFB-CNRS dedicada a la innovación científica. En esta segunda edición, la energía y el medio ambiente fueron los temas centrales de las investigaciones y proyectos presentados. El evento reunió a investigadores e industriales que tuvieron la oportunidad de dialogar acerca de nuevas fuentes de energía renovable, en particular, el hidrógeno.
Isabelle Baraille, profesora universitaria y vicepresidenta de la Comisión de Investigación, presentó la Universidad de Pau (UPPA) y sus laboratorios de excelencia en los campos de la energía, el medio ambiente, la evaluación de riesgos y las ciencias sociales. Estos laboratorios se sustentan mediante asociaciones socioeconómicas que establecen con autoridades locales e industriales, como, por ejemplo, TOTAL. Hugo Santos Silva, investigador de la UPPA, habló de su trabajo sobre el ciclo de vida de los asfaltenos, las estructuras moleculares que tienen un impacto negativo en la destilación del petróleo crudo. Se interesa en particular por su agregación y por cómo prevenir el incrustamiento que causan en los intercambiadores de calor.
Alain Prinzhofer, del Institut de Physique du Globe de Paris, presentó su trabajo sobre el hidrógeno natural. Este recurso aún poco conocido podría convertirse en una fuente potencial de energía sustentable.
Además, el profesor Paulo Emilio V. de Miranda, del Laboratorio de Hidrógeno, Programas de Transporte e Ingeniería de Materiales de la COPPE/UFRJ, compartió su experiencia en el estudio de las aplicaciones del hidrógeno y el desarrollo de tecnologías para el transporte sustentable. En particular, habló de su participación en la construcción de un autobús híbrido que funciona con hidrógeno y electricidad.
Gwenaël Abril, director de investigación del CNRS, trabaja con el Museo de Historia Natural de Francia, en Brasil. Presentó sus investigaciones sobre los ecosistemas acuáticos y el efecto invernadero en Brasil. Está especialmente interesado en la vulnerabilidad que presentan los ecosistemas costeros tropicales de Río de Janeiro frente a la eutrofización. Utiliza moluscos bivalvos para la biovigilancia y ha desarrollado un proyecto científico participativo.
Con motivo de este evento, Jean-Charles Massabuau presentó su innovador sistema de vigilancia ambiental y su colaboración con el grupo industrial TOTAL de Francia. Jean-Charles Massabuau es director de investigación emérito del CNRS y está adscrito a la Estación Marina de Arcachon. Trabaja en la UMR CNRS 5805 EPOC (Environnements et Paléoenvironnements Océaniques et Côtiers) donde estuvo a cargo de un equipo especializado en ecotoxicología, ecofisiología, bioquímica y biología molecular, así como en etología de los medios acuáticos. También ha ejercido la docencia en la Universidad de Bordeaux.
Electroimanes colocados en las valvas de una ostra (Foto : Jean-Charles Massabuau)
Desde 2006, Massabuau ha estado al frente del proyecto de valvometría de alta frecuencia no invasiva, MolluSCAN Eye. Este proyecto tiene por objeto caracterizar in situ diferentes rasgos de la vida de los moluscos bivalvos (ritmos biológicos, crecimiento, desove, mortalidad, etc.) mediante el análisis a distancia de los movimientos de sus conchas. El objetivo es obtener datos sobre su estado de salud y, por extensión, sobre la salud del medio acuático. El principio consiste en instalar pequeños electroimanes en las valvas de un grupo de moluscos y, gracias a la electrónica adaptada y a la tecnología informática, controlar su comportamiento desde cualquier punto remoto. Cuando los moluscos se enfrentan al estrés, la contaminación o el calentamiento de su medio acuático, su estado fisiológico cambia y esto permite también detectar un cambio en la calidad del agua. Una vez instalado, este instrumento analítico permite vigilar el comportamiento de los bivalvos las 24 horas del día, los 7 días de la semana y durante al menos 1 año, sin necesidad de intervenir in situ.
En 2018, el proyecto MolluSCAN Eye ganó el 2º premio en el concurso de BEST INNOVATORS de TOTAL.
Electroimanes colocados en las valvas de los moluscos Mytilus Edulis (Foto : Jean-Charles Massabuau)
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